quarta-feira, 10 de agosto de 2016

O CASTELO AO LADO




Depois de um longo silêncio, volto com outro livro publicado. 
Um sonho há muito acalentado: 
escrever sobre a infância com primos na casa da minha avó. 
Nosso quintal era mesmo maior que o mundo!




As belíssimas aquarelas de André Côrtes valorizaram minhas memórias.
Gratidão!


sábado, 24 de janeiro de 2015

Meu primeiro livro infantil!

IMENSA ALEGRIA!
Abri o ano de 2014, realizando um antigo desejo: ter um livro publicado.
"Tempo de Aldeia: fios de memórias em terras indígenas" me trouxe muitas alegrias e sou muito grata.
Fecho o ano, concretizando outro sonho: meu primeiro livro infantil publicado.
"Sereia em Segredo" já mostra que me trará belos caminhos pela frente.
Como presente de final de ano, vejo meus dois livros na vitrine da livraria Instante do Leitor, no Largo do Machado. Um de cada lado e ambos "abençoados" por J. R. R. Tolkien. Um sinal? Uma honra, sem dúvida. Peço licença ao mestre-criador de tantos hobbits, elfos, anões, magos, orcs e trolls para que o encantamento continue por 2015. E que eu consiga buscar mais estrelas e tê-las ao alcance das mãos.
Compartilho com todos os amigos, parentes e pessoas queridas essa alegria.
E agradeço profundamente à minha editora e fada-madrinha Laura van Boekel. Por tudo.




sexta-feira, 18 de abril de 2014

Gratidão de Leitora...



Macondo era minha.

Vivi os cem anos da família Buendía;
acompanhei a morte anunciada;
esperei a carta com o coronel;
me amargurei com o vento da desgraça de Erêndira;
presenciei sem fôlego o ditador e seu outono;
vivi a espera de meio século pelo amor para sempre navegando sob a bandeira do cólera...


GABO imprimiu em mim cenas indeléveis:

os cabelos da menina que não paravam de crescer mesmo após a morte,
o velho com asas enormes,
a avó desalmada,
a mamãe grande,
as borboletas que envolviam Maurício Babilônia e Remedios (Meme)...

O traço de Carybé contribuiu para que eu as guardasse com espanto e ternura.


















No meu "Tempo de Aldeia", a obra que mudou meu olhar de leitora se faz presente:

"Logo que cheguei às terras dos Waimiri-Atroari, eu morava no Posto Indígena Jundiá. E lá vi bandos de borboletas amarelas pousadas nas roupas de molho na beira do igarapé. Ao me aproximar delas, alçavam voo, envolvendo-me em nuvem alada, colorindo a paisagem, enfeitando o ar – como uma cena saída das páginas de um livro que tenho guardado em mim."

PARA SEMPRE GRATA!


sábado, 5 de abril de 2014

Caminhos...

Meu livro vai seguindo seu caminho, como o curso do rio da aldeia de Fernando Pessoa... 

Novas veredas como no sertão do Rosa...



Uma nova tiragem apenas 1 mês e meio após o lançamento. 

Encontros com jovens leitores.

Abraços de palavras amigas:

"Edith, acabei de ler agora o seu TEMPO DE ALDEIA. Foi numa tirada só. Direto. Uma viagem linda, poética, sensorial. AMEI!
Obrigado por partilhar essas vivências fantásticas. VALEU, EDÍDI!!" 
Augusto Pessôa


"Muito delicado. Muito respeitoso. Muito esperado. Muito bonito. "Tempo de aldeia", de Edith Lacerda, pela Escrita Fina. Obrigada, Edídi!"


"Seu livro, Edith, é uma espécie de "susto de viagem", uma surpresa narrada, quase um sonho, nos seus fragmentos que vão recuperando memórias, ao mesmo tempo preservando-as de um olhar atual, tantos anos depois. Os limites me parecem bem claros. São aqueles da aldeia fortalecidos pelo seu pensamento que não sucumbe a um simples comparativo... Fala-se do urbano, mas não é isso que importa, e sim as imagens tatuadas, da floresta e seus habitantes todos, que ficaram aí dentro de vc, e que vc recupera pra gente, não linearmente, mas ainda assim nos dirigindo narrativamente para o desfecho esperado: a volta. 
Acho que vem outro livro? Merecia. Tenho curiosidades sobre o nascer e o morrer naquela aldeia. 
Beijos e beijos. Sua história vivida, e agora contada, é muito linda."
Sérgio Cerviño Rivero


"Edith, seu relato é quase palpável porque cada lembrança faz sentir a experiência. A delicadeza da narrativa em edição tão cuidadosa... só fazem enriquecer a publicação. O japiim e seu ninho na capa - sobre o mapa - o título em relevo e os traços entre as histórias, emoldurando os relatos.... as reflexões, e espelho entre diferentes culturas, a perplexidade, o espanto, o humor, os sustos e os aprendizados... numa escrita sensível e gostosa. E ainda por cima o crédito da foto da autora é da Dora!!! Parabéns queridas Edith Lacerda e Laura van Boekel"


"Aromas, gostos e sabores
Borboletas, flores,
Saudade, amor,
Respeito e gratidão.
Ecos de reflexão.
 Filete por filete...
 Bendito seja, minha filha,
O início de novo caminhar."
           Mãe         

E lá vai o meu Tempo de Aldeia, desdobrando seus fios para chegar até o coração do leitor... 

quarta-feira, 12 de março de 2014

Inícios...

Um blog em construção. Ainda tateando em caminhos virtuais.

Deixo aqui duas fotos. De inícios.


Minha primeira noite de autógrafos. Muitos abraços. Alegria imensa.




Folheando meu "Tempo de Aldeia", o pequeno Benjamim, que se inicia na leitura do mundo e dos livros.